Dra. Nadjla Andreya – Gastroenterologista e Hepatologista em Picos-PI

A saúde intestinal é essencial para o bem-estar geral e entender os sinais e sintomas de condições intestinais é o primeiro passo para uma vida saudável.

Se você chegou até aqui, é provável que esteja buscando informações sobre desconfortos abdominais comuns, como dor de barriga, gases, inchaço e alterações no hábito intestinal. Duas condições que afetam o intestino são a Síndrome do Intestino Irritável (SII) e o câncer de cólon (intestino). Embora distintas, ambas compartilham alguns sintomas, o que pode gerar dúvidas. Neste artigo, abordaremos as principais causas dessas queixas, desde as mais benignas até as mais graves, com o objetivo de esclarecer suas dúvidas e orientá-lo sobre quando procurar um médico.

dor de barriga

Por que consultar com a gastroenterologista e hepatologista Dra. Nadjla Andreya?

A Dra. Nadjla Andreya é uma profissional renomada na área de gastroenterologia e hepatologia, com vasta experiência e conhecimento em diagnóstico e tratamento de doenças do aparelho digestivo.

A Dra. Nadjla Andreya reúne excelência acadêmica, experiência clínica e um profundo compromisso com a saúde de seus pacientes. Formada em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), possui uma sólida formação em Clínica Médica e Gastroenterologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), além de Pós-graduação em Hepatologia pela Unifesp.

No consultório, você encontrará não apenas uma profissional qualificada, mas também uma médica dedicada, empática e comprometida com o cuidado integral. Seja para prevenção, diagnóstico ou tratamento de doenças gastrointestinais e hepáticas, você estará em mãos seguras e confiáveis.

Escolher a Dra. Nadjla Andreya é optar por um atendimento humanizado e especializado, focado no bem-estar e na saúde do paciente.

Motivos para escolher a dra Nadjla Andreya:

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  • Qualificação: É membro titular da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) e da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), e membro do GEDIIB (Grupo de Estudos de Doenças Inflamatórias Intestinais), o que demonstra seu compromisso com a atualização constante e com a excelência em seu trabalho.
  • Humanização: Acredita na importância do relacionamento médico-paciente e busca oferecer um atendimento humanizado, acolhedor e individualizado a cada paciente.
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  • Ampla experiência: Atua em diversas áreas da gastroenterologia e hepatologia, como gastrite, h doença do refluxo, síndrome do intestino irritável, doenças inflamatórias intestinais, esteatose hepática (gordura no fígado), hepatites virais, cirrose, tumores, entre outras.
  • Realiza Endoscopia Digestiva Alta para uma avaliação precisa do seu trato gastrointestinal e oferece avaliação completa de intolerâncias alimentares e disbiose/supercrescimento bacteriano do intestino delgado, promovendo uma abordagem individualizada para cada paciente.

Através de uma avaliação completa a Dra. Nadjla é capaz de identificar a causa dos seus problemas digestivos. Você receberá um tratamento individualizado e eficaz, baseado nas mais recentes evidências científicas.

O que é o intestino irritado e o intestino irritável?

O termo “intestino irritado” é usado de forma leiga para descrever desconfortos gastrointestinais frequentes. Já a Síndrome do Intestino Irritável (SII) é um distúrbio funcional do trato digestivo caracterizado por dor abdominal crônica, alterações no hábito intestinal (diarreia, constipação ou ambos) e ausência de doenças estruturais. Acredita-se que fatores como hipersensibilidade visceral, alterações na microbiota intestinal, estresse e predisposição genética contribuam para o quadro.

Síndrome do Intestino Irritável (SII)

A SII é um distúrbio funcional do intestino, o que significa que não há alterações estruturais ou bioquímicas detectáveis. É caracterizada por dor abdominal recorrente, associada a alterações no hábito intestinal, como diarreia, constipação ou alternância entre ambos. Outros sintomas comuns incluem gases, distensão abdominal e cólicas.

 A SII é um distúrbio comum, afetando cerca de 10% a 15% da população mundial. É mais frequente em mulheres e geralmente se manifesta entre os 20 e 40 anos de idade.

síndrome do intestino irritável

A causa exata da SII ainda é desconhecida, mas alguns fatores podem contribuir para o seu desenvolvimento, como:

  • Hipersensibilidade visceral: O intestino de pessoas com SII pode ser mais sensível a estímulos como distensão e contrações.
  • Alterações na microbiota intestinal: A composição das bactérias no intestino pode estar desequilibrada em pessoas com SII.
  • Fatores psicológicos: Estresse, ansiedade e depressão podem influenciar a função intestinal e exacerbar os sintomas da SII.
  • Intolerâncias alimentares: Algumas pessoas podem apresentar sensibilidade a determinados alimentos, como lactose, glúten ou frutose, o que pode desencadear sintomas.

Tipos: A SII pode ser classificada em três subtipos, de acordo com o padrão de alteração intestinal predominante:

  • SII com predomínio de diarreia: O paciente apresenta evacuações frequentes e fezes amolecidas ou líquidas.
  • SII com predomínio de constipação: O paciente tem dificuldade para evacuar, com fezes ressecadas e pouco frequentes.
  • SII mista: O paciente alterna períodos de diarreia e constipação.

síndrom do intestino irritável constipação

Diagnóstico

O diagnóstico da SII é clínico, baseado nos sintomas do paciente (critérios de Roma IV) e na exclusão de outras doenças que possam apresentar sintomas semelhantes. Não existem exames específicos para diagnosticar a SII, mas o médico pode solicitar exames de sangue, fezes e colonoscopia para descartar outras causas para os sintomas.

Tratamento

O tratamento da SII visa aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. As abordagens terapêuticas incluem:

  • Mudanças na dieta: Evitar alimentos que desencadeiam os sintomas, aumentar o consumo de fibras, ingerir bastante água e fazer refeições regulares podem ajudar a controlar os sintomas.
  • Medicamentos: O médico pode prescrever medicamentos para aliviar a dor abdominal, controlar a diarreia ou a constipação, reduzir os gases e relaxar a musculatura intestinal.
  • Probióticos: Em alguns casos, o uso de probióticos pode ajudar a restaurar o equilíbrio da microbiota intestinal e aliviar os sintomas.
  • Terapias complementares: Técnicas de relaxamento, como meditação, yoga e terapia cognitivo-comportamental, podem ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, o que pode impactar positivamente a função intestinal.

O diagnóstico é clínico, baseado nos critérios de Roma IV, mas exames como Colonoscopia ou testes de fezes podem ser realizados para excluir outras condições.

O tratamento inclui mudanças na dieta (como a dieta low FODMAP), manejo do estresse e, quando necessário, uso de medicamentos como antiespasmódicos, probióticos e antidepressivos/neuromoduladores.

Diarreia: Quando Preocupar-se?

Diarreia é caracterizada pelo aumento do número de evacuações, de consistência líquida ou pastosa, podendo ser aguda (duração inferior a duas semanas) ou crônica (mais de quatro semanas).

As causas da diarreia são diversas, incluindo infecções virais, bacterianas ou parasitárias, intolerâncias alimentares, efeitos colaterais de medicamentos, doenças inflamatórias intestinais (como doença de Crohn e retocolite ulcerativa), síndrome do intestino irritável e outras condições médicas.

A diarreia pode ser classificada em osmótica (causada pela má absorção de substâncias no intestino), secretora (causada pela secreção excessiva de líquidos e eletrólitos no intestino) ou inflamatória (causada por inflamação da mucosa intestinal).

síndrome do intestino irritável diarreia

Diagnóstico

O diagnóstico da diarreia envolve a avaliação dos sintomas, histórico médico e, em alguns casos, exames de fezes, sangue ou colonoscopia.

Tratamento

O tratamento da diarreia depende da causa subjacente. Em casos de diarreia aguda, a hidratação oral com soluções de reidratação é fundamental para repor os líquidos e eletrólitos perdidos. Em casos de diarreia crônica, o tratamento visa controlar a causa subjacente e aliviar os sintomas.

Constipação Intestinal: Muito Além do Intestino Preso

A constipação, também conhecida como prisão de ventre, é caracterizada pela dificuldade para evacuar, com fezes ressecadas e pouco frequentes.

A constipação é um problema de saúde comum que afeta pessoas de todas as idades em todo o mundo. Estima-se que a prevalência global da constipação varie de 2% a 28%, dependendo da população estudada e dos critérios diagnósticos utilizados.

Fatores que influenciam a epidemiologia da constipação:

  • Idade: A prevalência da constipação aumenta com a idade, sendo mais comum em idosos. Isso pode ser devido a alterações fisiológicas no intestino, como a diminuição da motilidade intestinal, o uso de medicamentos que podem causar constipação e a presença de outras condições médicas.
  • Sexo: As mulheres são mais propensas a ter constipação do que os homens, especialmente durante a gravidez e após a menopausa. Fatores hormonais e diferenças anatômicas podem contribuir para essa disparidade.
  • Estilo de vida: Uma dieta pobre em fibras, baixa ingestão de líquidos, sedentarismo e hábitos intestinais irregulares (como ignorar a vontade de evacuar) aumentam o risco de constipação.
  • Condições médicas: Algumas condições médicas, como hipotireoidismo, diabetes, doenças neurológicas (como Parkinson e esclerose múltipla) e doenças intestinais inflamatórias, podem causar constipação.
  • Medicamentos: Certos medicamentos, como opioides, antidepressivos, аntiácidos que contêm alumínio ou cálcio e suplementos de ferro, podem ter a constipação como efeito colateral.
  • Fatores psicossociais: Estresse, ansiedade e depressão podem influenciar a função intestinal e contribuir para a constipação.

As causas da constipação incluem dieta pobre em fibras, baixa ingestão de líquidos, sedentarismo, uso de certos medicamentos, síndrome do intestino irritável, doenças neurológicas e outras condições médicas.

intestino

Tipos

A constipação pode ser classificada em primária (quando não há uma causa subjacente identificável) ou secundária (quando é causada por outra condição médica).

Diagnóstico

O diagnóstico da constipação envolve a avaliação dos sintomas, histórico médico e, em alguns casos, exames de imagem ou colonoscopia.

Tratamento

O tratamento da constipação inclui mudanças na dieta (aumento do consumo de fibras e líquidos), prática de atividade física regular, uso de laxantes (quando necessário) e, em alguns casos, tratamento da causa subjacente.

A constipação pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas, causando desconforto abdominal, dor, inchaço, gases, dificuldade para evacuar e sensação de evacuação incompleta. Em casos crônicos, a constipação pode levar a complicações como fissuras anais, hemorroidas e impactação fecal.

Escala de Bristol: Um Guia Prático para a Saúde Intestinal

A Escala de Bristol é uma ferramenta visual e didática que classifica as fezes em sete tipos distintos, permitindo que você e seu médico avaliem a saúde do seu intestino de forma simples e eficaz. Criada por pesquisadores da Universidade de Bristol, na Inglaterra, essa escala se tornou um padrão na área médica devido à sua praticidade e capacidade de fornecer informações valiosas sobre o funcionamento do seu sistema digestório.

Como a Escala de Bristol Funciona?

A escala é composta por sete imagens que ilustram os diferentes tipos de fezes, desde as mais ressecadas e difíceis de evacuar até as mais líquidas. Cada tipo de fezes recebe um número de 1 a 7, e suas características são descritas da seguinte forma:

  • Tipo 1: Fezes em pedaços pequenos e duros, como nozes, que são difíceis de eliminar.
  • Tipo 2: Fezes em forma de salsicha, com alguns grumos, indicando constipação.
  • Tipo 3: Fezes em forma de salsicha, com algumas rachaduras na superfície, consideradas normais.
  • Tipo 4: Fezes em forma de salsicha ou cobra, lisas e macias, consideradas ideais.
  • Tipo 5: Fezes macias, com bordas bem definidas, fáceis de evacuar.
  • Tipo 6: Fezes pastosas, com bordas irregulares, indicando tendência à diarreia.
  • Tipo 7: Fezes líquidas, sem forma sólida, características da diarreia.

tipos de fezes

O que a Escala de Bristol Revela?

A Escala de Bristol é uma ferramenta útil para identificar problemas como constipação, diarreia e outras alterações no funcionamento intestinal. Ao observar suas fezes e compará-las com a escala, você pode ter uma ideia de como está sua saúde intestinal e se há necessidade de fazer ajustes na dieta, hábitos ou estilo de vida.

Gases Abdominais e Distensão: Normal ou Alerta?

A formação de gases intestinais é um processo normal da digestão, mas o excesso pode causar desconforto e distensão abdominal.

As causas dos gases e da distensão abdominal incluem consumo de alimentos ricos em fibras, intolerâncias alimentares, síndrome do intestino irritável, aerofagia (engolir ar em excesso) e outras condições médicas.

Dietas ricas em alimentos fermentáveis (como feijão, brócolis e refrigerantes), alterações na microbiota intestinal e intolerâncias alimentares são causas comuns.

gases

Diagnóstico

O diagnóstico dos gases e da distensão abdominal envolve a avaliação dos sintomas, histórico médico e, em alguns casos, exames para identificar possíveis causas subjacentes.

Se os sintomas forem recorrentes ou acompanhados de dor intensa, exames como teste de intolerância à lactose ou avaliação de sobrecrescimento (supercrescimento) bacteriano no intestino delgado (SIBO) podem ser indicados.

Tratamento O tratamento dos gases e da distensão abdominal inclui mudanças na dieta (evitar alimentos que causam gases), uso de medicamentos para aliviar os sintomas e, em alguns casos, tratamento da causa subjacente.

Cólica e Dor de Barriga: Investigando as Causas

A cólica é uma dor abdominal que vem e vai, geralmente acompanhada de outros sintomas como gases e distensão abdominal. A dor de barriga pode ser aguda (com início súbito) ou crônica (com duração prolongada) e pode ter diversas causas.

Cólicas e dores abdominais são sintomas frequentes, podendo indicar condições benignas, como gases, ou quadros graves, como apendicite, obstrução intestinal ou doenças inflamatórias. A localização, intensidade e associação com outros sintomas ajudam no diagnóstico.

As causas da cólica e da dor de barriga são variadas, incluindo cólicas menstruais, síndrome do intestino irritável, gastroenterite, intoxicação alimentar, apendicite, obstrução intestinal, doenças inflamatórias intestinais e outras condições médicas.

O diagnóstico da cólica e da dor de barriga envolve a avaliação dos sintomas, histórico médico e exame físico. Em casos persistentes, exames de imagem (ultrassom, tomografia computadorizada) e endoscópicos (colonoscopia) podem ser necessários.

O tratamento depende da causa subjacente, podendo incluir mudanças na dieta, analgésicos, antiespasmódicos ou, em casos mais graves, cirurgia.

dor de barriga

Quando procurar um médico

É importante procurar um médico gastroenterologista nos seguintes casos:

  • Diarreia ou constipação persistente (com duração superior a 2 semanas).
  • Sangue nas fezes.
  • Dor abdominal intensa ou persistente.
  • Febre.
  • Perda de peso inexplicada.
  • Alterações no apetite.
  • Sintomas que pioram ou não melhoram com o tratamento caseiro.

As alterações intestinais são comuns e podem ter diversas causas. É fundamental estar atento aos sintomas, procurar um médico especialista em caso de queixas persistentes e seguir o tratamento adequado para cada caso. Adotar hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada, prática de atividade física regular e controle do estresse, pode ajudar a prevenir e aliviar os sintomas relacionados ao intestino.

Câncer de Intestino: Prevenção e Diagnóstico Precoce

O câncer colorretal é um tipo de câncer que se desenvolve no intestino grosso (cólon) ou no reto. Na maioria dos casos, o câncer de cólon se origina de pólipos adenomatosos, que são crescimentos anormais na parede do intestino.

O câncer colorretal (CCR) é um problema de saúde pública global, sendo o terceiro tipo de câncer mais diagnosticado no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2020, foram estimados mais de 1,9 milhão de novos casos em todo o mundo, representando cerca de 10% de todos os diagnósticos de câncer.

No Brasil, o CCR é o terceiro câncer mais frequente em homens e o segundo em mulheres, excluindo o câncer de pele não melanoma. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para o triênio 2023-2025 apontam para cerca de 45.630 novos casos por ano, com um risco estimado de 21,10 casos por 100 mil habitantes.

cancer de intestino

Os fatores de risco para o câncer de cólon incluem:

  • Idade: O risco aumenta após os 50 anos.
  • Histórico familiar: Ter parentes de primeiro grau com câncer de cólon aumenta o risco.
  • Doenças inflamatórias intestinais: Doença de Crohn e retocolite ulcerativa aumentam o risco.
  • Pólipos adenomatosos: A presença de pólipos adenomatosos no intestino aumenta o risco de câncer.
  • Dieta: Uma dieta rica em gordura, carne vermelha e processada, e pobre em fibras, frutas e vegetais aumenta o risco.
  • Obesidade: A obesidade está associada a um risco aumentado de câncer de cólon.
  • Tabagismo: O tabagismo é um fator de risco para diversos tipos de câncer, incluindo o câncer de cólon.
  • Sedentarismo: A falta de atividade física aumenta o risco.
  • Consumo excessivo de álcool: O consumo excessivo de álcool está associado a um risco aumentado.

Sintomas e sinais de alerta

  • Mudança nos hábitos intestinais: diarreia ou constipação, ou alternância entre os dois, podem indicar um problema no cólon ou reto.
  • Sangue nas fezes: a presença de sangue nas fezes ou no papel higiênico após a evacuação é um sinal de alerta importante.
  • Dor abdominal: cólicas, dores ou desconforto persistente na região abdominal podem estar relacionados ao câncer colorretal.
  • Mudança no formato das fezes: fezes mais finas, estreitas ou com formato de lápis podem ser um indicativo de obstrução no intestino.
  • Sensação de evacuação incompleta: mesmo após evacuar, a sensação de que o intestino não se esvaziou completamente pode ser um sintoma.
  • Perda de peso inexplicada: emagrecer sem motivo aparente, especialmente se combinado com outros sintomas, merece atenção.
  • Fadiga: cansaço excessivo e falta de energia podem estar relacionados ao câncer colorretal, principalmente se houver sangramento e anemia.

Tipos

O tipo mais comum de câncer de cólon é o adenocarcinoma, que se origina das células glandulares do intestino. Outros tipos mais raros incluem linfoma, tumor carcinoide e sarcoma.

câncer de intestino

Diagnóstico

O primeiro passo é a avaliação clínica do paciente. O médico irá coletar informações sobre o histórico familiar, hábitos intestinais, sintomas e outros fatores de risco. Durante o exame físico, pode ser realizado o toque retal para verificar se há alguma alteração na região.

Em pessoas com idade igual ou superior a 45 anos, ou com histórico familiar da doença, o rastreamento do câncer colorretal é fundamental, mesmo na ausência de sintomas. Os exames mais comuns incluem:

  • Pesquisa de sangue oculto nas fezes: exame simples que pode indicar a presença de sangue nas fezes, o que pode ser um sinal de alerta.
  • Colonoscopia: exame mais completo, que permite visualizar o interior do cólon e do reto, identificar pólipos (lesões pré-cancerosas) e removê-los. A biópsia e análise histopatológica é fundamental para confirmar o diagnóstico de câncer e determinar o tipo de tumor.
  • Tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM): São exames de imagem que auxiliam na avaliação da extensão do tumor e na identificação de metástases.
  • Ultrassonografia endorretal: exame que permite avaliar a profundidade do tumor na parede do reto e a presença de linfonodos comprometidos.
  • PET/CT: É um exame de imagem que utiliza um radiofármaco para identificar células cancerígenas em diferentes partes do corpo.
colonoscopia

O câncer colorretal é mais facilmente tratado e curado quando diagnosticado em seus estágios iniciais. Por isso, é fundamental estar atento aos sintomas e realizar exames de rastreamento, como colonoscopia, de acordo com as recomendações médicas.

Tratamento: O tratamento do câncer de cólon depende do estágio da doença e pode incluir:

  • Cirurgia: A cirurgia é o principal tratamento para o câncer de cólon, com o objetivo de remover o tumor e os linfonodos afetados.
  • Quimioterapia: A quimioterapia é utilizada para destruir as células cancerígenas e pode ser administrada antes ou após a cirurgia.
  • Radioterapia: A radioterapia utiliza radiação de alta energia para destruir as células cancerígenas e pode ser utilizada em combinação com a quimioterapia.
  • Terapia-alvo: A terapia-alvo utiliza medicamentos que atacam especificamente as células cancerígenas, com menos efeitos colaterais do que a quimioterapia tradicional.
  • Imunoterapia: A imunoterapia estimula o sistema imunológico do paciente a atacar as células cancerígenas.

A Colonoscopia é o exame padrão-ouro para diagnóstico precoce e remoção de pólipos, que podem evoluir para câncer. Programas de rastreamento devem começar aos 45 anos para a população geral e antes em indivíduos com fatores de risco.

colonoscopia

Indicações de Exames Complementares para Sintomas Intestinais

Os exames complementares são indicados para investigar causas subjacentes ou descartar condições graves em pacientes com sintomas persistentes ou sinais de alarme.

  • Colonoscopia: indicada em casos de sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal e rastreamento de câncer.
  • Exames de fezes: ajudam a identificar infecções, inflamação e má absorção.
  • Tomografia ou ressonância abdominal: úteis para avaliar obstruções ou massas.
  • Teste de intolerâncias alimentares: indicado para suspeitas de intolerância à lactose, frutose ou glúten.

A escolha do exame é guiada pela história clínica e exame físico.

Tratamento e Prevenção de Doenças Intestinais

O tratamento das condições intestinais varia conforme a causa, mas a base envolve mudanças no estilo de vida. Uma dieta equilibrada, rica em fibras, associada à ingestão adequada de água e prática regular de exercícios físicos, é essencial.

Para prevenção do câncer de cólon, é recomendada a redução do consumo de carnes processadas, o aumento de frutas, vegetais e grãos integrais na dieta, além da realização de exames preventivos.

No caso de condições funcionais, como o intestino irritável, o manejo do estresse e terapias comportamentais podem ser tão importantes quanto os medicamentos.

A saúde intestinal impacta diretamente a qualidade de vida. Ao perceber qualquer sintoma persistente ou sinais de alerta, procure um médico gastroenterologista para diagnóstico e tratamento adequados. A prevenção e o cuidado com o intestino são essenciais para viver bem e com saúde.

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Fonte: https://emedicine.medscape.com/article/180389-clinical